Especialista afirma que 1%
de tudo que é consumido pela mãe é transmitido pelo leite, aponta
levantamento da Secretaria de Estado de SP
A nicotina passa pela placenta, criando placas que dificultam a troca de nutrientes entre a mãe e o filho
Wavebreakmedia ltd/ Shutterstock
Segundo Rita de Cássia Silva Calabresi, diretora da clínica da maternidade, o cigarro traz riscos tanto à saúde da grávida quanto do bebê. “Para a futura mamãe, o fumo diminui a capacidade pulmonar, que na gestação já é limitada pelo crescimento da barriga. Já a criança pode sofrer com baixo peso e prematuridade”, diz.
Rita de Cássia afirma que o tabagismo deve ser descartado durante o período de amamentação, uma vez que 1% de tudo que é consumido pela mãe é transmitido pelo leite, incluindo a nicotina.
“A nicotina passa pela placenta, criando placas que dificultam a troca de nutrientes entre a mãe e o filho”, explica. A especialista ainda alerta quanto ao uso contínuo e excessivo durante as 12 primeiras semanas de gravidez: “O tabagismo nesse período pode também provocar a malformação do feto”.
A médica explica, ainda, que a transmissão de partículas de nicotina durante a gravidez pode também diminuir os reflexos respiratórios do recém-nascido, o que agrava o risco de infecções respiratórias e potencializa a probabilidade de morte súbita.
A especialista também alerta que o cigarro está relacionado ao desenvolvimento de outros problemas de saúde infantil, como doenças cardíacas, respiratórias e até o autismo. Além disso, uma pesquisa holandesa mostra que o tabagismo durante a gestação está diretamente ligado à ocorrência de depressão, ansiedade e agressividade em crianças.
Uma mulher fumante dá à luz por dia, em média, em uma das maiores
maternidades públicas de São Paulo. Entre fevereiro e novembro deste
ano, 436 gestantes que fumavam tiveram seus filhos na Maternidade
Estadual Interlagos, zona sul de capital paulista. Isto significa que
praticamente uma em cada dez pacientes em trabalho de parto manteve o
hábito de fumar mesmo durante a gravidez, segundo levantamento da
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Segundo Rita de Cássia Silva Calabresi, diretora da clínica da maternidade, o cigarro traz riscos tanto à saúde da grávida quanto do bebê. “Para a futura mamãe, o fumo diminui a capacidade pulmonar, que na gestação já é limitada pelo crescimento da barriga. Já a criança pode sofrer com baixo peso e prematuridade”, diz.
Rita de Cássia afirma que o tabagismo deve ser descartado durante o período de amamentação, uma vez que 1% de tudo que é consumido pela mãe é transmitido pelo leite, incluindo a nicotina.
“A nicotina passa pela placenta, criando placas que dificultam a troca de nutrientes entre a mãe e o filho”, explica. A especialista ainda alerta quanto ao uso contínuo e excessivo durante as 12 primeiras semanas de gravidez: “O tabagismo nesse período pode também provocar a malformação do feto”.
A médica explica, ainda, que a transmissão de partículas de nicotina durante a gravidez pode também diminuir os reflexos respiratórios do recém-nascido, o que agrava o risco de infecções respiratórias e potencializa a probabilidade de morte súbita.
A especialista também alerta que o cigarro está relacionado ao desenvolvimento de outros problemas de saúde infantil, como doenças cardíacas, respiratórias e até o autismo. Além disso, uma pesquisa holandesa mostra que o tabagismo durante a gestação está diretamente ligado à ocorrência de depressão, ansiedade e agressividade em crianças.
Da Redação
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