Posse dos novos ACS

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dengue | Vitória da Conquista promove gincana para acabar com focos do Aedes aegypti


E tem muita gente empenhada em acabar com a dengue. A Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista (BA) promoveu, durante um mês e meio, a III Gincana Todos Contra a Dengue. Neste final de semana aconteceu um desafio final surpresa, que reuniu seis das nove equipes inscritas nesta edição.
Com provas educativas, as equipes mobilizaram a comunidade, conscientizando-a sobre a responsabilidade de cada um no combate à dengue. Ao final da sexta prova, a coordenadora de Endemias, Bartira Sousa, anunciou o resultado final, no qual a Equipe Unidos Somos Mais, com 110.458 pontos, ficou em primeiro lugar; seguida da Equipe Vida, com 95.518; Jupef, com 54.627; Abelhas, com 21.861 e Igreja Jesus Cristo é a Salvação, com 17.402.
A Equipe Unidos Somos Mais venceu as três edições da gincana com o objetivo de construir a capela do bairro Jardim Guanabara. Segundo Rosilene Maria Costa, uma das líderes da equipe, o dinheiro já será destinado para construção. “Com a vitória dos dois anos anteriores, nós compramos o terreno e agora com este prêmio nós vamos começar a obra”. Acrescenta ainda: “Enquanto tiver gincana, nós estaremos participando para ajudar a nossa igreja e a comunidade a combater a dengue”.
Segundo Verbênia Silva Ribeira, que representou a Secretaria de Educação como jurada em três provas, é muito gratificante ver a comunidade mobilizada no combate à dengue. “Nós, da Secretaria de Educação, sentimo-nos honrados em poder participar deste evento”.
Premiação – Como reconhecimento do esforço de cada equipe, a Prefeitura disponibilizou R$ 22 mil para premiar os cinco primeiros colocados, que receberão da seguinte forma: 1o lugar R$ 8 mil; 2o lugar R$ 5 mil; 3o lugar 4 mil; 4o R$ 3 mil e 5o lugar R$ 2 mil.
Fonte: Prefeitura de Vitória da Conquista
PREFEITO PAGA 14º SALÁRIO A AGENTES DE SAÚDE.


O prefeito de Itororó-BA pagou o 14º salário aos ACS (Agentes Comunitários de Saúde), fato inédito na história do município.

Assim como os professores recebem uma verba para ser investida em salários, os ACS também tem um fundo para essa finalidade, onde, no final do ano passado, foi observado que sobrou R$ 28 mil e é essa verba que está sendo divida entre os 45 trabalhadores desse setor.
 
A notícia do 14º pegou de surpresa até mesmo os próprios agentes, que não esperavam receber esse dinheiro.
A ACS Magda Evangelista conta que “ainda não sabe o que fazer com esse ‘extra’ que recebeu”, ela ainda afirma que “admira o respeito que o prefeito tem mostrado aos funcionários públicos da cidade” e que suas atitudes são “dignas de aplausos”.
 
A tesoureira da Associação de Agentes Comunitários de Saúde, Valdeneide Fernandes, foi mais além do que Magda. “Trabalho a 20 anos na rua como agente comunitária e comparando os últimos 3 anos da nossa vida de agente, com o anos anteriores ao do atual prefeito, posso afirmar com certeza que hoje estamos no paraíso.
Adroaldo é um prefeito que procura ouvir os funcionários e lhes dar boas condições de trabalho”, disse Valdeineide

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Solenidade de entrega dos termos de posse dos novos ACS


A Secretaria Municipal de Saúde e (AACSI) Associação dos Agentes Comunitários de Saúde de Ipiaú realizaram na manhã desta sexta-feira (27), a Solenidade de entrega de 17 termos de posse, dos (ACS), aprovados em concurso público de 30 de agosto de 2009, na Escola Municipal José Mendes de Andrade, às 9h da manhã.

Assinado pelo Prefeito Dr. Deraldino Alves de Araújo, e entregue pela Secretária de Saúde a Senhora Jamine Barros, oferece proteção social à classe trabalhadora, com pleno gozo de direitos trabalhistas e previdenciários, tornando-se um funcionário oficial da prefeitura de Ipiaú.

Para o Prefeito e a Secretária de Saúde a Senhora Jamine Barros, o reconhecimento da classe, aconteceu devido á grande autoestima e credibilidade, alimentadas a partir da iniciativa dos Agentes Comunitários de Saúde em desenvolver um bom trabalho na comunidade. “O reconhecimento da profissão de Agente Comunitário de Saúde é muito interessante, pois cria um equilíbrio emocional e cada um passa a ter a consciência do papel que ele representa para a sociedade destacou”.

Em clima de festa o Prefeito finaliza sua fala confirmando a doação de um terreno para "AACSI" construir sua tão sonhada sede.











Palavra do dia: Salmos 27:1-6
O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?
Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles, meus adversários e meus inimigos, tropeçaram e caíram.
Ainda que um exército se acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confiança.
Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.
Pois no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo me esconderá; sobre uma rocha me elevará.
E agora será exaltada a minha cabeça acima dos meus inimigos que estão ao redor de mim; e no seu tabernáculo oferecerei sacrifícios de júbilo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012


Aids | Olinda faz testes de HIV com moradores de rua e profissionais do sexo



Foto: Secretaria Municipal da Saúde de Olinda
Três mil preservativos e 50 testes de HIV rápido. Esse foi o saldo da ação realizada em Olinda, na semana passada. Um veículo do Consultório de Rua circulou pelos principais pontos da cidade convidando moradores de rua e profissionais do sexo para a realização do teste rápido que é gratuito, sigiloso e seguro.
Além disso, um trailer com profissionais da ONG Quero Fazer ficou instalado no Carmo com o objetivo de disponibilizar atendimento à população com palestras e orientações sobre Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, além do teste HIV rápido.
Quero Fazer - O Quero Fazer é um programa itinerante que oferece testes rápidos de HIV, com entrega de resultados em menos de uma hora. O diferencial do projeto é que ele vai até as pessoas, com unidades móveis que ficam estacionados próximos a locais estratégicos como bares e boates facilitando o acesso das pessoas para a realização do exame.
Blog da Saúde, com informações da Secretaria Municipal da Saúde de Olinda

Atenção a dores por causa da água no ouvido





Foto: Web Rádio Saúde
O verão é a estação do ano em que as crianças mais aproveitam as brincadeiras no mar e na piscina. Mas é preciso cuidado. Uma queixa muito comum é o incômodo causado pela água que entra no ouvido.O otorrinolaringologista do Hospital Federal da Lagoa, ligado ao Ministério da Saúde, Leopoldo Simões, explica que a água em contato com o ouvido faz com que a pele e a cera aumentem de volume.
O especialista orienta como agir nesse caso. ”Saiu da piscina ou saiu do mar, é preciso pingar duas ou três gotinhas de álcool. Caso seja só bolha de ar ou algum fragmento de pele isso aí desidrata e o paciente melhora, caso não melhore tem que procurar o especialista.”
Para os pacientes que costumam sofrer com o problema frequentemente o médico recomenda usar protetores de ouvido.  ”Eles podem usar uns tampões de silicone, ou seja, aqueles tampões feitos sob medida – um plugue que é feito em casas que vendem aparelhos para audição. Não recomendo usar esses silicones que é comprado em farmácia porque são silicones muito moles e ele acaba muitas vezes por deixar pedaços dentro do ouvido.”
O especialista explica também que o ideal é, antes do verão, procurar atendimento médico para receber orientação adequada.
Fonte: Hortência Guedes / Web Rádio Saúde

Palavra do dia: Mateus 25:1-13
Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.
Cinco delas eram insensatas, e cinco prudentes.
Ora, as insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo.
As prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas.
E tardando o noivo, cochilaram todas, e dormiram.
Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro!
Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando.
Mas as prudentes responderam: não; pois de certo não chegaria para nós e para vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o noivo; e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
Depois vieram também as outras virgens, e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta.
Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo, não vos conheço.
Vigiai pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora.

Casos de câncer de colo de útero podem superar o número estimado pelo Inca

Para especialista, projeção feita pelo instituto ainda é conservadora e pode ser superior aos 17,5 mil casos previstos

 

O Brasil pode fechar o ano com um número de casos de câncer de colo de útero muito superior aos 17,5 mil estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Apesar do número já ser alarmante, o diretor do Instituto Oncoguia, Rafael Kaliks, considera a projeção do Inca conservadora. " Existe uma variabilidade muito grande do número de casos por 100 mil habitantes entre os estados e não tem motivo para uma região ter muito maior incidência do que outra. Existem locais onde os números não estão sendo documentados de forma adequada" , afirmou o oncologista.
Kaliks destaca, por exemplo, a situação da doença na Região Norte do país, onde o câncer do colo de útero ainda é o que mais mata mulheres. "É mais comum que o câncer de mama. Se pensarmos que se trata de um câncer que se pode prevenir e que ninguém deveria morrer por esta doença, já que com a detecção precoce existe cura, é uma tragédia permitir que esta seja a principal causa de morte por câncer na região", explica.
Para o diretor do instituto, que é responsável pela divulgação de informações sobre vários tipos de câncer, apesar de todos os esforços que o governo vêm fazendo desde a década de 1990, os casos da doença estão aumentando. Kaliks elenca duas razões para o cenário estabelecido. A primeira delas é a baixa adesão das mulheres ao exame de papanicolau. " Ou o papanicolau não está sendo feito nunca ou está sendo feito de forma irregular. O segundo motivo é que mesmo que uma mulher seja diagnosticada em determinadas regiões, até que ela seja tratada, podem se passar meses e até um ano. E, nesse período de atraso do tratamento, a doença acaba se espalhando ou se tornando intratável. Quando a mulher chega para operar ela não é mais operável e acaba morrendo pela doença", conclui.
Prevenção
O oncologista diz ser inaceitável que uma mulher morra por esse tipo de câncer em pleno século 21 e defende a inserção da vacina contra o HPV no calendário de imunização da rede pública de saúde. O vírus do papiloma humano é o principal responsável pelo câncer do colo de útero. " Além da educação sexual, o uso da vacina pode diminuir em 90% ou mais o risco do aparecimento de lesões pré-malignas. O mundo inteiro está aderindo a essa vacina" , disse Kaliks.
O Ministério da Saúde garante que as negociações com os laboratórios estão em andamento. " O Programa Nacional de Imunização do Brasil é um dos mais completos do mundo. Temos agora três vacinas que estão sob análise: vacina contra hepatite A, contra varicela e contra HPV. Antes de incluir uma vacina, o Ministério da Saúde tem que fazer vários estudos porque precisamos zelar pelos recursos da área, que já são menores do que deveriam ser e temos que ter a certeza que cada vacina vai representar um avanço na saúde das pessoas" , explicou Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério.
Pelos cálculos do MS, hoje são gastos R$ 1,6 bilhão em todo o programa de vacinação. A nova vacina representaria R$ 700 milhões só no primeiro ano. " A vacina já reduziu bastante o preço porque ela foi um relativo fracasso no mundo. Essa vacina só foi implementada em cerca de 30 países. É uma vacina injetável, que precisa de três doses. Não é uma bala de prata mágica que a pessoa toma uma dose e fica protegida do câncer" , disse Barbosa, alertando que, mesmo imunizadas, as mulheres precisam continuar se submetendo aos exames periódicos.
O secretário destacou que a vacina pode apresentar impactos concretos apenas daqui a 30 anos, já que os testes, segundo ele, mostram eficiência apenas entre meninas de 9 a 12 anos de idade. " A vacina não teria qualquer impacto sobre os casos deste ano. A preocupação principal deve ser com a saúde da mulher. Pensar quais as barreiras que, apesar dos avanços na ampliação da cobertura, existem. Em alguns lugares é a dificuldade de acesso, algumas barreiras culturais ou de falta de informação" , ponderou Jarbas Barbosa.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Representante de Vitória da Conquista traça propostas para categoria



Na última segunda-feira (23) a Direção Estadual do Sindacs/BA reuniu-se com o ACS e representante de Vitória da Conquista, Givaldo, na sede da entidade. A conversa esteve pautada na representação do Sindacs/BA, em Vitória da Conquista e nos municípios da região.
O representante Givaldo, após este encontro com os coordenadores do Sindacs/BA, Lázaro Figueiredo e Robson Góis deixou a sede do sindicato com propostas para a categoria.
Priscila Bastos DRT 3881
Usuários recebem carta para avaliar atendimento do SUS


Ministério da Saúde começou a enviar ontem a Carta SUS, uma espécie de carta-resposta aos usuários do SUS para saber como foi o atendimento durante o tratamento e internação. É mais uma forma de a Ouvidoria Geral do SUS avaliar por meio de sugestões, críticas e denúncias a qualidade dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

carta contém os dados do cidadão, como em qual hospital ele teve o tratamento, o procedimento realizado e o valor que o SUS pagou por esse procedimento. E para a qualificação de todo o Sistema Único de Saúde, há o questionário de cinco perguntas para saber a satisfação do cidadão quanto ao serviço prestado. Essa parte é destacável e pode ser enviada, gratuitamente, ao Ministério da Saúde, que firmou parceria com osCorreios para essas postagens.
Nessa primeira remessa, estão sendo postadas 648 mil cartas a usuários que ficaram internados em leitos do SUS em setembro passado. O diretor do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, Luis Carlos Bolzan, ressalta a importância do novo meio de comunicação: “É mais um instrumento que o Ministério da Saúde coloca à disposição para permitir que a população acompanhe o serviço e avalie a qualidade dele. Isso também fortalece o controle social da população sobre o serviço recebido e é mais uma forma de garantir transparência da gestão pública do SUS”.
O empresário de Curitiba Pedro Viana, 56 anos, sofreu, em julho do ano passado, um acidente de moto, no qual machucou a coluna e a cabeça. Ele foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, onde ficou internado durante 15 dias. Ele foi o primeiro cidadão a receber a Carta SUS. “Eu fui muito bem atendido lá e se não fossem eles, eu não estaria aqui. Foi uma surpresa saber que fui o primeiro a receber a carta, é uma honra mesmo, pois renasci por causa do SUS. Minha avaliação é positiva, vamos depender de cada brasileiro a responder essa carta e esperar que eles passem a informação correta. É o que vou tentar fazer. Eu gostaria que todo brasileiro, na hora que receber a carta, dê a real importância que ela tem para mudar a situação do nosso País. Essa é uma questão de cidadania”, destaca Pedro.
Saiba mais:
Mônica Plaza / Blog da Saúde

Fórum destaca importância das práticas culturais na promoção da saúde

Foto: Emilia Goulart
No Espaço Saúde e Cultura Frida Kahlo do Fórum Social Temático 2012 (FST), que acontece em Porto Alegre até o dia 29, a arena lotada é marcada pela diversidade. Na manhã de ontem – o primeiro dia do evento -, grupos africanos, parteiras, comunidade indígena, quilombola, movimentos sociais do Brasil inteiro e instituições de saúde e cultura estiveram representados por cores, estilos e ideias. Todos reunidos por um único objetivo: mostrar a importância das práticas culturais na promoção da saúde.
Aos 74 anos, a parteira Maria dos Prazeres ainda se emociona ao falar sobre sua experiência, que lhe proporciona estar sempre próxima da vida. Ela é uma das mulheres que representam a Rede de Parteiras Independentes do Nordeste no FST. A fala espontânea reproduz uma mensagem importante: a de que a profissão deve ser reconhecida. “Vi um dia uma pessoa falando que realizou um parto na rua e que ficou emocionada. Uma pessoa que faz mil partos, como uma parteira, está navegando na emoção”, exemplificou Maria, que ainda falou sobre os desafios e dificuldades da profissão. “Parteira é uma profissão milenar que deve ser reconhecida”, complementou.
A coordenadora da Rede Saúde e Cultura e da Coordenação de Programas e Projetos da Fiocruz Brasília, Luciana Sepúlveda, falou sobre os desafios que envolvem a temática saúde e cultura. “A saúde é multidimensional e engloba meio ambiente, cultura, educação e práticas sociais. Temos o desafio de fazer com que se consiga romper cada vez mais essas divisórias para trabalhar de uma forma mais articulada”, disse.
Segundo o representante da Secretaria de Gestão Participativa do Ministério da Saúde, Reginaldo das Chagas, esta é a primeira vez que a Secretaria participa do Espaço no FST. “O Ministério da Saúde tem buscado se aproximar do movimento social. A participação no Fórum Social Mundial é uma vontade do Ministério de ouvir a população. Estamos aqui mais para ouvir do que falar”, explicou.
O diretor da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, Márcio Beloth, falou sobre a importância do evento. “O Fórum Social Mundial é um movimento importante para a vida e para a cultura. É importante olhar para o saber cultural, originado no movimento social. Se cultura e saúde não andarem juntas, não produziremos nem saúde e nem cultura”.
Nayane Taniguchi / Fiocruz Brasília
Mães podem conciliar trabalho e amamentação após licença maternidade

Ascom/MS
Gravidez, parto, licença maternidade e, finalmente, o retorno ao trabalho. Junto com a tensão, vem a busca por soluções para a criança não ser afetada pelas mudanças na rotina da mãe. Uma das preocupações é sobre a alimentação do bebê. A nutricionista do Hospital Federal da Lagoa, Michelle Teixeira, afirma que existem alternativas para continuar alimentando o bebê com o leite materno mesmo quando a mulher tem que se dividir entre a casa e o trabalho. “Quando a mãe volta às atividades e a criança fica em casa aos cuidados de outra pessoa, é fácil continuar alimentando o bebê com leite materno. Neste caso, ela tem a opção de fazer o que chamamos de ordenha, ato de retirar o leite para alimentá-lo depois”.
A nutricionista explica que, para garantir a segurança alimentar na hora de ordenhar, as mães devem ficar atentas para alguns detalhes: “O recomendado é lavar o seio com água e sabão antes da retirada do leite e utilizar um pote limpo para armazenamento. O leite recolhido pode ser congelado, mas não deve ser recongealdo, em potes individuais, por até quinze dias, mas o conteúdo de cada frasco deve ser administrado somente durante um dia”. Os recipientes de armazenamento do leite devem ser esterelizados com fervura. O alimento pode ficar por até 24h na geladeira.
A servidora Graziella Cervo, da Secretaria de Assuntos Administrativos (SAA) do Ministério da Saúde, acabou de sair de licença maternidade e se diz animada com a possibilidade de amamentar o bebê até depois dos seis meses de idade. “Tenho outros dois filhos, um com onze e outro com oito anos. Infelizmente na época que eles nasceram não pude tirar mais que quatro meses de licença. Por isso, não tive como alimentá-los exclusivamente no peito. Ainda sim consegui amamentar ambos até os seis meses de idade”, afirma.
A carreira pública trouxe a Graziella a chance de amamentar por mais tempo. “Minha expectativa, agora que sou servidora pública e posso ficar afastada por 180 dias, é de amamentar meu filho por até um ano ou mais. Sei da importância do leite materno para a saúde do bebê e quero manter esse vínculo além do período da licença maternidade”, conta a servidora.
Creches – A nutricionista conta que quando a criança vai para a creche fica mais difícil continuar a alimentação com o leite materno, mas ainda sim é possível fazer a combinação entre novos alimentos e a amamentação. “As escolas não aceitam que as mães enviem o leite recolhido para alimentação do bebê. Isto porque é mais seguro para a própria criança, afinal não há garantias de que o leite que ela está ingerindo é o mesmo que a mãe entregou”, explica. Portanto, há uma motivação para que outros alimentos sejam  inseridos. “Isto não descarta a possibilidade da mãe ir até a creche, em alguns horários livres, para dar de mamar e continuar amamentando quando está em casa com a criança”. 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

SIND-ACS FAZ MANIFESTAÇÃO EM DARIO MEIRA

No ultimo dia 19 de janeiro de 10 o sind-acs realizou manifestação em frente a prefeitura de Dario Meira conforme decisão tomada em assembléia juntamente com os agentes comunitários de saúde, mesmo depois de oficio enviado pelo sindicato e manifestação realizada a prefeita Maria de Fátima Aragão Sampaio se recusou a receber a diretoria do sindicato para discute as reivindicações da categoria principalmente o atraso de salário. Logo após os agentes comunitários começarem a distribuírem umas cartas aberta para comunidades denunciando a atitude da administração, após o conhecimento da distribuição das cartas abertas o chefe de gabinete Nilton Santana e o secretario de saúde EZEQUIAS SOUZA SILVA resolveu sentar com o sindicato para discutir as reivindicações onde o secretario do governo afirmou que o município não tinha três meses de salário atrasados como dizia a carta e que eles já tinha pagados o mês de novembro no ultimo dia 15 de janeiro de 10 e fico acordado que o sindicato retificaria a carta após o município fazer acordo com o sindicato por escrito onde ficaria marcada uma reunião pra o dia 26 de janeiro de 10 as 9h com o secretario de saúde.


Carta aberta à comunidade de Dario Meira

Prezados senhores

Os Agentes Comunitários de Saúde de Dario Meira tem prestado um serviço de fundamental importância para a promoção da saúde de nossa comunidade bem como para a prevenção de doenças e endemias dos mais variados gêneros, realizando um trabalho no qual fica em contato direto com a população de forma diuturna. Além do controle das vacinas e peso das crianças menores de dois anos, hipertensos, diabéticos, gestantes, dentre outros. Este serviço tem tido o reconhecimento e o respeito da comunidade ao contrario da gestão municipal que não respeita os trabalhadores, pois há quase três meses não foi realizado o pagamento dos salários, atualização do salário família, acumulo de Ferias e pagamento da insalubridade, esquecendo que os ACS dependem desse dinheiro para honra seus compromissos e manutenção de casa. Por esse motivo o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Combate as Endemias de Jequié e Região quer informar a toda comunidade que poderemos entrar em greve até que a prefeita pague os salários atrasados. Não podemos continuar trabalhando sem receber um centavo. Meus amigos não é fácil você chegar em casa e não ter o alimento para sustentar sua família, precisamos da compreensão de todos neste momento tão difícil para nós trabalhadores.

Livro destaca desafio do trabalho de agentes comunitários



O livro Para além da comunidade: trabalho e qualificação dos agentes comunitários de saúde está disponível on-line. A publicação apresenta desafios à formação desses profissionais de saúde, análises das relações entre políticas de saúde, trabalho e educação em saúde no Brasil.

Resultado da pequisa Qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde: dinâmicas e determinantes, realizada no período 2008-2010 pelo Observatório dos Técnicos em Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), a obra traz uma reunião de artigos sobre a temática. A pesquisa foi realizada por Monica Vieira, Filippina Chinelli, Marcia Raposo Lopes, Anna Violeta Durão, Márcia Valéria Morosini, Alda Lacerda e Valéria Carvalho.
Fonte: Fiocruz

Pesquisa vai traçar o perfil dos enfermeiros em todo o país



Foto: Agência Fiocruz
Em fevereiro de 2012, a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), em parceria com a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), a Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), dará inicio a uma pesquisa que vai caracterizar o perfil de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem no país. A expectativa é a de que 60 mil profissionais respondam ao questionário que resultará na pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, coordenada pela pesquisadora da Ensp, Maria Helena Machado. O material estará disponível para download na página eletrônica das instituições que compõem a pesquisa e também será enviado aos participantes pelos Correios.
A pesquisa nacional foi lançada em setembro de 2011 pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reunião doConselho Nacional de Saúde, e busca conhecer a realidade dos profissionais que atuam nesse campo da saúde, além de se transformar em uma importante ferramenta de gestão da saúde.
Segundo a coordenadora do projeto, a ideia de traçar um perfil da enfermagem no Brasil foi recebida de forma positiva pelos profissionais da classe. Ela afirma que o contingente de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem no Brasil chega a 1,5 milhão de trabalhadores e que eles veem a pesquisa como uma possibilidade de melhorar suas condições de vida e trabalho. “Nossa amostra deve chegar a 60 mil questionários, distribuídos em todas as unidades da Federação. Ele deve ficar ‘na rua’ durante três ou quatro meses, e montamos um sistema que nos permitirá ter um coordenador em cada estado, que estará conectado conosco e nos permitirá ter um monitoramento do seu andamento em todo o território brasileiro”.
O ano da enfermagem no Brasil – Sobre o questionário, Maria Helena destaca que contemplará aspectos como a faixa etária dos enfermeiros, a qualidade da sua formação, cor, situação econômica e alguns fatores em transição na profissão. “A enfermagem é uma profissão majoritariamente feminina, mas isso vem mudando nos últimos anos com a masculinização da profissão, e o questionário nos dará essa avaliação. Outro aspecto discutido é em relação à família desses profissionais: por exemplo, ‘enfermeiros reproduzem enfermeiros?’ ‘Sabemos que isso ocorre na medicina, mas também funciona na enfermagem?”, questionou.