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sábado, 21 de janeiro de 2012


FAQSUS | Saiba mais sobre as duas novas vacinas para as crianças


Foram apresentadas, no último 18 de janeiro, novidades no Calendário Básico de Vacinação da Criança. As grandes novidades são a introdução da vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b – um tipo de meningite – e hepatite B) e da vacina injetável contra pólio, feita com vírus inativado.
Abaixo, seguem as perguntas mais frequentes sobre o novo calendário:
O que há de novo?
A vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche,Haemophilus influenza tipo b – um tipo grave de meningite – e hepatite B).  Atualmente, a imunização para essas doenças é oferecida em duas vacinas separadas.
Além disso, haverá a introdução da vacina injetável contra pólio, feita com vírus inativado.
O que é a vacina pentavalente?
Produzida em parceria entre a Bio-Manguinhos/Fiocruz e o Instituto Butantan, a vacina pentavalente é uma vacina combinada, que protege a criança de cinco doenças ao mesmo tempo – difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b (um tipo grave de meningite) e hepatite B.
Essa vacina tem o objetivo de diminuir o número de injeções aplicadas, reduzindo a dor, o medo das crianças e o número de idas aos serviços de saúde, além de aumentar a cobertura vacinal.
Qual a diferença entre as vacinas oral e injetável contra a poliomielite?
As gotinhas têm o vírus atenuado, que vai para o intestino e nos dias seguintes é eliminado pelas fezes da criança. Esse vírus vai para o ambiente e compete com o vírus da poliomielite, ajudando a proteger, não só a criança que tomou a vacina, como muitas outras que vivem ao seu redor. Já a vacina injetável, com vírus inativado, protege apenas o indivíduo.
Por que a mudança da vacina de gotinhas para a injetável?
Para aumentar a segurança da criança. Com a substituição para a injetável, praticamente se elimina a possibilidade de uma reação contrária, como adquirir paralisia flácido-aguda após tomar a primeira dose da vacina oral.
Até quando haverá a vacina de gotinhas?
Atualmente, 24 países têm registros da poliomielite e quatro ainda têm a circulação endêmica do vírus causador da doença: Afeganistão, Índia, Paquistão e Nigéria. Por isso, enquanto a pólio não for eliminada no mundo, oMinistério da Saúde continuará com a vacina oral, pois não se pode perder o efeito que só ela oferece.
Por exemplo: quando brasileiros viajarem a esses países e retornarem ao País ou turistas de outros países que ainda têm a doença visitarem o Brasil, há a segurança de que o vírus não será reintroduzido aqui.
Qual será a diferença do calendário de vacinação com a vacina injetável?
Antes a criança tomava: duas gotinhas aos dois meses de idade; aos quatro meses, duas gotinhas; aos seis meses, duas gotinhas; aos 15 meses, duas gotinhas, além das doses tomadas durante as campanhas de vacinação. Ou seja, as crianças tomavam duas gotinhas em duas fases de campanha de vacinação.
A partir do segundo semestre deste ano, ela tomará a primeira (dois meses) e a segunda dose (quatro meses) de forma injetável. Já na terceira (6 meses) e quarta doses (15 meses) e reforços nas campanhas, a criança vai tomar as duas gotinhas. Ou seja, a criança tomará duas gotinhas em apenas uma campanha anual. A segunda campanha anual será para atualizar o cartão de vacina.
O Zé Gotinha vai se “aposentar”?
Não. O Zé Gotinha prestou um grande serviço ao Brasil e nós não teríamos eliminado a poliomielite sem a vacina oral. O Zé Gotinha continuará ajudando a combater a poliomielite.
Quando serão as campanhas de vacinação este ano?
A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite acontecerá no dia 16 de junho. Nessa data, todas as crianças de zero a menos de cinco anos se vacinarão da mesma forma como nos anos anteriores: recebendo as duas gotinhas.
A segunda etapa vai acontecer entre 18 e 24 de agosto e se chamará Campanha Nacional de Multivacinação, quando haverá revisão e atualização dos cartões de vacina das crianças de zero a menos de cinco anos.
Mônica Plaza / Blog da Saúde

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