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terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Pesquisa vai traçar o perfil dos enfermeiros em todo o país



Foto: Agência Fiocruz
Em fevereiro de 2012, a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), em parceria com a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), a Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), dará inicio a uma pesquisa que vai caracterizar o perfil de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem no país. A expectativa é a de que 60 mil profissionais respondam ao questionário que resultará na pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, coordenada pela pesquisadora da Ensp, Maria Helena Machado. O material estará disponível para download na página eletrônica das instituições que compõem a pesquisa e também será enviado aos participantes pelos Correios.
A pesquisa nacional foi lançada em setembro de 2011 pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reunião doConselho Nacional de Saúde, e busca conhecer a realidade dos profissionais que atuam nesse campo da saúde, além de se transformar em uma importante ferramenta de gestão da saúde.
Segundo a coordenadora do projeto, a ideia de traçar um perfil da enfermagem no Brasil foi recebida de forma positiva pelos profissionais da classe. Ela afirma que o contingente de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem no Brasil chega a 1,5 milhão de trabalhadores e que eles veem a pesquisa como uma possibilidade de melhorar suas condições de vida e trabalho. “Nossa amostra deve chegar a 60 mil questionários, distribuídos em todas as unidades da Federação. Ele deve ficar ‘na rua’ durante três ou quatro meses, e montamos um sistema que nos permitirá ter um coordenador em cada estado, que estará conectado conosco e nos permitirá ter um monitoramento do seu andamento em todo o território brasileiro”.
O ano da enfermagem no Brasil – Sobre o questionário, Maria Helena destaca que contemplará aspectos como a faixa etária dos enfermeiros, a qualidade da sua formação, cor, situação econômica e alguns fatores em transição na profissão. “A enfermagem é uma profissão majoritariamente feminina, mas isso vem mudando nos últimos anos com a masculinização da profissão, e o questionário nos dará essa avaliação. Outro aspecto discutido é em relação à família desses profissionais: por exemplo, ‘enfermeiros reproduzem enfermeiros?’ ‘Sabemos que isso ocorre na medicina, mas também funciona na enfermagem?”, questionou.

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