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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sintomas de infarto são diferentes em homens e mulheres, diz pesquisa


O estudo descobriu que o índice de mulheres que chegaram ao hospital sem nenhuma dor no peito era bem maior do que o de homens.



Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos encontrou diferenças nos sintomas que homens e mulheres apresentam quando sofrem um infarto.
Quem vê Kimberly ativa e saudável nem imagina que há dois anos ela escapou da morte. Aos 49 anos, de uma hora para outra, a dona de casa passou a sentir muito cansaço, dores nas costas e na mandíbula. "Eu nunca imaginei que estava tendo um ataque cardíaco", diz.
Mas foi exatamente isso o que os paramédicos descobriram quando chegaram na casa dela. "A dor no peito ainda é o maior sinal. Mas  é possível que a pessoa tenha um infarto sem esse sintoma clásico, como aconteceu com a Kimberly", explica o doutor John Canto.
Ele é um dos pesquisadores que analisaram os prontuários de mais de um milhão de americanos que tiveram infarto. A equipe descobriu que o índice de mulheres que chegaram ao hospital sem nenhuma dor no peito era bem maior do que o de homens. Segundo os médicos, essa diferença  é ainda mais acentuada em mulheres com menos de 55 anos. O resultado foi publicado na revista da Associação Médica Americana.
Para a vítima do infarto, a diferença entre a vida e a morte pode estar na rapidez do atendimento. Segundo o estudo, a dor no peito, sintoma mais comum em homens, faz com que eles sejam levados mais cedo para o hospital. Sem identificar os sinais do ataque cardíaco, as mulheres muitas vezes resolvem buscar ajuda tarde demais.
Por isso a taxa de mortalidade entre elas é maior que a dos pacientes do sexo masculino. Os médicos ainda não sabem exatamente o que provoca essa diferença nos sintomas. Kimberly pediu socorro a tempo e recebeu dois stents no coração. Ela faz um alerta às mulheres: "Se você tem família, pessoas que dependem de você ou uma carreira que você ama, é preciso cuidar antes de si mesma. Ou você não estará aqui para cuidar de ninguém."
G1

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