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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Em visita ao Rio Imagem, médico alemão se impressiona com a unidade do RJ




Foto: Sec. Saúde Rio de Janeiro
Enquanto os alemães estão ganhando o mundo por ser a locomotiva econômica da Europa, por aqui é o Rio Imagemque vem arrancando suspiros germânicos. Em visita ao centro de diagnóstico por imagem na semana passada, o professor Ulrich Linsenmaier, presidente da Sociedade Europeia de Radiologia de Emergência, ficou boquiaberto com o que viu.
“Essa estrutura é fantástica. Seja do ponto de vista da arquitetura, com bom aproveitamento da luz natural, rampas de acesso para todos, passando pelos profissionais bem treinados que trabalham no local, até a facilidade de meios de transporte para chegar até aqui, já que estamos num ponto central. A iniciativa de construir o Rio Imagem foi muito positiva”, afirmou Ulrich.
Durante a visita o médico alemão contou nunca ter visto um projeto de tão grande porte voltado para a área da radiologia, nem mesmo em seu país, reconhecido pela excelência do sistema de saúde. ”A intenção do Rio Imagem é perfeita: oferecer o mesmo nível de atendimento para todas as pessoas, principalmente aquelas que não teriam como pagar por exames caros e complexos como tomografias ou ressonâncias. Não existe nada desse tamanho ou com estrutura semelhante na Alemanha, seja na saúde pública, na qual atuo, ou privada. O que temos são setores de radiologia que funcionam bem em cada hospital ou clínica”, explicou Ulrich.
Copa e Olimpíadas - Além da visita, o alemão apresentou um pouco da sua experiência na organização rápida da estrutura médica para atender desde grandes demandas de atendimento simultâneo,  provocadas por imprevistos, como engavetamentos de carros, desabamentos ou enchentes, até eventos programados, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
“Antes da Copa do Mundo de 2006, disputada na Alemanha, fizemos um treinamento com 3 mil voluntários em um estádio. Dividimos os estudantes e atores nos três níveis de necessidade de atendimento, vermelho (alta complexidade), amarelo (média complexidade) e verde (baixa complexidade). Pudemos testar com sucesso a resposta do sistema e corrigir o que era necessário para atender todos da maneira mais dinâmica e eficiente possível, com ênfase na correta triagem dos pacientes para não sobrecarregar as unidades de saúde”, explicou o professor.
Para o diretor do Rio Imagem, Leonardo Velloso, a troca de experiências vai ajudar a melhorar ainda mais os procedimentos de atendimento ao público. ”A visita serviu para nos indicar caminhos no sentido de refinar ainda mais a triagem dos pacientes, otimizando o aproveitamento dos nossos recursos. Precisamos aprender cada vez mais a lidar com grandes demandas simultâneas, desde os desastres até a Copa do Mundo e Olimpíadas” ressaltou.

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