Foto: Corbis Images
Médicos reforçam o alerta: a automedicação é muito perigosa. Além de mascarar o real motivo da dor, ela pode causar intoxicação e a pessoa corre o risco de ser alérgica àquela medicação. Por isso, remédios só devem ser tomados com orientação médica. A farmacêutica do Núcleo do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, Lúcia Habib, lembra ainda que o uso exagerado de remédios faz mal: “Nenhum medicamento é tão inofensivo que não possa causar um efeito indesejável, porque cada organismo tem a sua individualidade. A gente não deve realmente utilizar medicação a toda hora.”
A farmacêutica adverte que a pessoa que se automedica sem investigar a causa do problema pode ter complicações com o passar do tempo: “Acha que aquilo lá vai fazer um efeito rápido e que a pessoa não vai ter nada adiante. O problema que o adiante pode ser daqui a cinco anos, daqui a dez anos, vai aparecer uma úlcera, uma gastrite, pode aparecer outro sintoma, até mesmo um problema de leucemia por excesso de medicamento.”
Lúcia Habib alerta que os riscos da automedicação em crianças e pessoas idosas são ainda piores, pois elas têm o organismo mais frágil. Além da receita médica, a recomendação é que a pessoa peça informações ao farmacêutico antes de comprar qualquer remédio. Segundo ela, é uma forma de completar as informações trazidas na bula do medicamento.
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