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terça-feira, 15 de novembro de 2011

 Limpeza dental reduz risco de ataque cardíaco em 24% e de AVC em 13%

Estudo apresentado na Reunião da American Heart Association acompanhou cerca de 100 mil pacientes durante sete anos


Cientistas consideraram a escala de limpeza dental como frequente se ela ocorreu pelo menos duas vezes ou mais em dois anos
Realizar limpeza dental reduz risco de ataques cardíacos e derrames. É o que sugere estudo apresentado na Reunião da American Heart Association.
Estudo com cerca de 100 mil pessoas mostrou que aquelas que tiveram seus dentes raspados e limpos por um dentista apresentaram um risco 24%menor de ataque cardíaco e 13% menor de AVC em comparação com aqueles que nunca tiveram uma limpeza dental.
Os participantes foram acompanhados por uma média de sete anos. Os cientistas consideraram a escala de limpeza dental como frequente se ela ocorreu pelo menos duas vezes ou mais em dois anos.
O estudo incluiu mais de 51 mil adultos que tinham recebido pelo menos uma limpeza total ou parcial e um número similar de pessoas que não passaram pela limpeza. Nenhum dos participantes tinha um histórico de ataque cardíaco ou derrame no início do estudo.
Os resultados mostraram que a proteção contra doenças cardíacas e acidente vascular cerebral foi maior em participantes que passavam por limpeza dental ao menos uma vez por ano. "A limpeza profissional parece reduzir a inflamação causada pelo crescimento de bactérias, que pode levar a doenças cardíacas ou derrame", explica a cardiologista Emily Zu-Yin Chen, do Veterans General Hospital in Taipei, na China.
Em um estudo separado, os pesquisadores descobriram que marcadores para a doença periodontal preveem o risco de ataque cardíaco, insuficiência cardíaca congestiva e acidente vascular cerebral em diferentes formas e em diferentes graus.
O pesquisador sênior Anders Holmlund e colegas estudaram 7.999 participantes com doença periodontal e descobriu que pessoas com:
menos de 21 dentes tiveram um aumento de 69% no risco de ataque cardíaco em comparação com aqueles com mais dentes;
um número maior de infecção da gengiva tiveram um aumento de 53% no risco de ataque cardíaco em comparação com aquelas com o menor número;
a menor quantidade de dentes tinham um risco 2,5 maior de insuficiência cardíaca congestiva em comparação com aqueles com mais dentes;
a maior incidência de sangramento gengival tiveram risco 2,1 maior de acidente vascular cerebral em comparação com aqueles com menor incidência.

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