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sábado, 4 de junho de 2011

Nova cepa de bactéria resistente é encontrada em vacas leiteiras e seres humanos



Linhagem difere muito das versões anteriores e não pode ser detectada pelo teste molecular utilizado para identificar MRSA


Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, identificaram uma nova cepa de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), que ocorre tanto em vacas leiteiras quanto em human os . A nova cepa, encontrada em amostras de leite, difere muito das versões anteriores e não pode ser detectada pelo teste molecular atualmente utilizado para identificar MRSA.
Os cientistas descobriram a cepa resistente enquanto pesquisavam S. aureus, uma bactéria conhecida por causar a mastite bovina. Apesar d e a nova cepa crescer na presença de antibióticos, quando eles tentaram usar a análise molecular padrão que identifica a presença do gene responsável pela resistência à meticilina (omecA gene) - os testes foram negativos para MRSA.
Segunda a pesquisadora Laura García Álvarez, que descobriu a nova cepa, encontrar a mesma linhagem em seres humanos e vacas é preocupante. No entanto, ela destaca que a pasteurização do leite evita qualquer risco de infecção pela cadeia alimentar.
Quando a equipe de pesquisa sequenciou o genoma inteiro, perceberam que a nova cepa possuía DNA não convencionais para MRSA. Eles descobriram que o microrganismo não tem um mecA gene, mas apenas 60% de semelhança com o mecAgene original , o que resulta em testes moleculares falso negativo para esta cepa de MRSA.
Pesquisas posteriores revelaram que a nova cepa também está presente nos seres humanos. Durante o estudo, a bactéria foi encontrada em amostras da Escócia, Inglaterra e Dinamarca. Desde então, tem sido identificado na Irlanda e na Alemanha. Além disso, por meio de testes arquivados de amostras de S. aureus, os pesquisadores também identificaram uma alta tendência recente da prevalência de bactérias resistentes a antibióticos.
A ameaça ao corpo é a mesma que a de um Staphylococcus aureus normal, mas as opções de tratamento diminuem. Infecções por MRSAs são mais frequentes em ambientes hospitalares, locais onde a resistência a antibióticos é favorecida.
O próximo passo dos pesquisadores é pesquisar novamente as pessoas e o gado leiteiro no Reino Unido para determinar quanto a nova cepa de MRSA está presente nessas populações. Eles também vão realizar um estudo epidemiológico em fazendas para identificar os fatores que podem estar associados com a infecção pela nova MRSA, a olhar para outras novas cepas de MRSA, e explorar os potenciais riscos da nova cepa em trabalhadores agrícolas.









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