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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pesquisador brasileiro demonstra efeitos da malária em um corpo infectado

À publicação, cientista destaca que, com uma intervenção feita em laboratório, os piores sintomas da doença puderam ser evitados


Foto: Arquivo/Fiocruz
O pesquisador da Fiocruz Minas, Ricardo Gazzinell
O pesquisador da Fiocruz Minas, Ricardo Gazzinell
A edição online de 23 de fevereiro da revista científica 'Nature' traz uma matéria sobre um estudo desenvolvido na Fiocruz Minas, coordenado pelo pesquisador Ricardo Gazzinelli. A matéria Immunology: Modulating malaria's mayhem apresenta a pesquisa e leva ao texto completo Therapeutical targeting of nucleic acid-sensing Toll-like receptors prevents experimental cerebral malaria. O estudo destaca os efeitos da malária em um corpo infectado, causados como forma de resposta imune aos micróbios invasores.
À publicação, Gazzinelli destaca que, com uma intervenção feita em laboratório, os piores sintomas da doença puderam ser evitados. Para alcançar os resultados, o grupo coordenado pelo pesquisador realizou experimentos em ratos infectados com malária. Eles lançaram mão de uma pequena molécula para bloquear os receptores responsáveis pelos efeitos observados no processo de inflamação. "O inibidor melhorou e muito a sobrevivência dos animais e diminuiu a prevalência de sintomas da malária cerebral, como convulsões. A estratégia pode ajudar a reduzir mortalidade na ausência de uma vacina preventiva, segundo os autores", explica a revista.
Participam da equipe liderada por Ricardo Gazzinelli os pesquisadores Bernardo Simões Franklin e Marco Antônio Ataíde Silva, da Fiocruz Minas, e colaboradores da Divisão de Doenças Infecciosas e Imunologia do Departamento de Medicina da Universidade de Massachusetts, do Instituto de Pesquisas Eisai e do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O artigo foi recebido para revisão em 19 de outubro de 2010 e aprovado para publicação pela Nature em 21 de janeiro de 2011. O texto recebeu edição de Charles Dinarello, da Universidade de Colorado.

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