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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Dia Mundial da Saúde da OMS alerta sobre os riscos das superbactérias

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os microorganismos resistentes não são um problema novo


Profissional do laboratório de micro biologia do Hospital Albert Einstein manipula placa de cultura da superbactéria
Profissional do laboratório de micro biologia do Hospital Albert Einstein manipula placa de cultura da superbactéria
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeu para Dia Mundial da Saúde deste ano, celebrado no dia 7 de abril, o combate à resistência antimicrobiana.
Segundo a organização, os microorganismos resistentes não são um problema novo, porém estão se tornando perigoso e ameaçam vários tratamentos e cirurgias, como o de câncer e o transplante de órgãos. As infecções causadas por esses microorganismos deixam as pessoas doentes por mais tempo e elevam o risco de morte.
A resistência ocorre quando os microorganismos bactérias, vírus, fungos e parasitas se tornam resistentes à maior parte dos remédios usados nos tratamentos - chamados de superbactérias.
Dados da OMS indicam o surgimento de 440 mil casos de tuberculose resistentes no mundo a cada ano e cerca de 150 mil pessoas morrem. " Esta é uma grande preocupação porque uma infecção resistente pode matar, pode se espalhar para os outros e impõe custos enormes para a sociedade" .
A organização alerta que o aumento de casos está relacionado ao uso indiscriminado de medicamentos principalmente antibióticos, abandono de tratamentos, prescrições erradas, remédios de baixa qualidade e também falta de controle e empenho por parte dos governos.
No Dia Mundial da Saúde, a OMS lançará uma política com seis pontos para o controle da resistência antimicrobiana e apelará aos países e autoridades de saúde para que a adotem.
Para conter os microorganismos resistentes, a Anvisa determinou a venda de antibióticos nas farmácias e drogarias de todo o país somente com a apresentação de duas vias da receita médica, com o objetivo de restringir a automedicação. Uma via é retida pelo estabelecimento e a outra é devolvida ao paciente.

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